Tratamento de Burnout

O que é burnout?

Burnout ou síndrome do esgotamento profissional é um quadro crônico resultante da incongruência entre as demandas do trabalhador e do trabalho, de modo que o primeiro passa a vivenciar um estado de fadiga e perde o idealismo e satisfação que em outros momentos nutria pela profissão.

Quais são os sintomas de burnout?

Caracteriza-se por uma perda de energia física, mental e emocional devido ao estresse ocupacional. Essa condição foi identificada por trabalhadores e cientistas sociais bem antes de ser abordada em ambiente acadêmico de pesquisa, ou seja, o burnout foi antes avalizado como um real problema ocupacional do que um problema da comunidade científica.

Com o avançar das pesquisas, de um tema considerado da psicologia popular, a síndrome de burnout foi consolidada como uma real entidade referendada por modelos teóricos baseados em conhecimen científico.

Saiba mais abaixo!

Foco do tratamento de burnout

Como é o tratamento de burnout?

Quais são os sintomas de burnout?

A definição de burnout abarca três elementos: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal no trabalho.

A exaustão é o sentimento de não poder mais oferecer algo de si em virtude de exposição prolongada a demandas excessivas.

A despersonalização é uma atitude distanciada para com colegas de trabalho e pacientes e caracteriza-se por tratar os pacientes e colegas como objetos. Traz consigo o tom emocional de cinismo e crítica exacerbada de tudo e todos.

A baixa realização pessoal no trabalho é o sentimento de não conseguir realizar as tarefas de maneira adequada, em conjunto com uma sensação de incompetência, numa forma auto avaliativa negativa. O oposto de burnout seria o engajamento no trabalho, caracterizado por um estado positivo de persistente motivação e realização dos empregados, caracterizado por vigor, dedicação e absorção.

Como é o tratamento de burnout?

É importante diagnosticar e tratar o problema para que o profissional recupere toda sua capacidade e possa se desenvolver profissionalmente.

O tratamento pode ser feito com medicação e psicoterapia. Também, se possível, mudar alguns aspectos do trabalho para reduzir a exaustão como passar do horário, excesso de atenção a mensagens, flexibilizar atitudes perfeccionistas e idealistas em relação à ocupação.

Papel da empresa no burnout

Sabemos também que empresas que dão mais flexibilidade para os funcionários tem menos burnout. Do contrário, se os processos são rígidos, verticalizados a chance de gerar exaustão é maior.

Considerar mudar de trabalho

É importante considerar se o trabalho está de acordo com os valores pessoais e se for necesssário fazer uma mudança planejada de emprego ou ocupação.

Sou formado em terapia cognitivo-comportamental (Centro de terapia Cognitiva – CTC Veda) e mindfulness (Universidade Federal de São Paulo). Comecei minha atuação profissioanal como psiquiatra e desde a residência já tinha interesse nas terapias/ psicoterapias. Assim que finalizei essa formação ingressei numa especialização em terapia cognitivo-comportamental.​​​​​​

Ficava intrigado com funcionamento da mente e pude compreender com o curso que geralmente o sofrimento se deve mais à forma como as pessoas vêem uma situação do que pela situação em si. Achei esse conceito maravilhoso e com grande potencial terapêutico.

Já era terapeuta cognitivo-comportamental e entendia que o sofrimento está bem relacionado a como as pessoas avaliam a si mesmas, o mundo, as pessoas e o seu futuro. Percebi que ainda faltava algo e decidi estudar. Encontrei vários dados científicos relacionados aos benefícios das práticas de atenção ao presente momento (mindfulness) para ansiedade, depressão, dor, ou seja, conhecimento validado pela ciência como eficaz.

Com o mindfulness, além de trabalhar o conteúdo psicológico, passei a entender também como as pessoas se relacionam com os mesmos. Partindo da perspectiva de que a mente tem um funcionamento próprio,  de que é uma grande fábrica de informações e nem sempre boas sobre nós mesmos. Mudar a atitude diante dos pensamentos, emoções e impulsos tem um benefício para o manejo de ansidade, depressão e eleva o bem estar.
  • Médico pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Residência médica em psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Título de psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
  • Médico da da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
  • Membro da Associação Americana de Psiquiatria (APA)
  • Terapeuta cognitivo-comportamental formado pelo Centro de Terapia Cognitiva VEDA (CTC VEDA em SP)
  • Especialização em mindfulness pela UNIFESP
  • Instrutor de Mindfulness pela UNIFESP
  • Especialização em dependência química pela UNIFESP
  • Essentials of CBT: The Beck Approach (Beck Institute – Philadelphia, USA)
  • CBT for Depression (Beck Institute – Philadelphia, USA)
  • Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) – Russ Harris
  • Atualização em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) – IPQ – USP
  • Atuou como coordenador do hospital dia Cantareira em São Paulo (2015)
  • Atuou como médico assistente do hospital psiquiátrico UNAD (2012-2015)
  • Foi chefe da interconsulta do Hospital Vitória (2016-2018)
  • Coordenador médico da Clínica Estar Saúde Mental

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