Tratamento de Esquizofrenia

Surto psicótico é o termo usado para definir um episódio demarcado por sintomas psicóticos como alucinações, delírios, comportamento e pensamento desorganizados e alterações do afetos (emoções). Vários transtornos psiquiátricos podem apresentar sintomas psicóticos, sejam depressões, quadros de ansiedade, bipolaridade, TOC ou demências. Nesses casos os sintomas psicóticos são secundários e não primários.
 

Foco do tratamento da esquizofrenia

Como eu trato esquizofrenia?

Como tratar surtos psicóticos e esquizofrenia?

E esquizofrenia, que seria? É um quadro complexo de uma psicose primária, ou seja, sem outras causas como as acima referidas. Você pode acessar o blog que apresento mais informações. É importante que o paciente seja logo atendido por psiquiatra e medicado para que possa se recuperar e manter suas funções. Quando mais tempo sem tratamento pior é a evolução do quadro clínico.

Existem várias medicações eficazes disponíveis na psiquiatria, bem toleradas e aceitas pelo organismo do paciente. E para cada caso podem ser sugeridos outros tratamentos como psicoterapia específica ou seguimento com terapeuta ocupacional.

Sou formado em terapia cognitivo-comportamental (Centro de terapia Cognitiva – CTC Veda) e mindfulness (Universidade Federal de São Paulo). Comecei minha atuação profissioanal como psiquiatra e desde a residência já tinha interesse nas terapias/ psicoterapias. Assim que finalizei essa formação ingressei numa especialização em terapia cognitivo-comportamental.​​​​​​

Ficava intrigado com funcionamento da mente e pude compreender com o curso que geralmente o sofrimento se deve mais à forma como as pessoas vêem uma situação do que pela situação em si. Achei esse conceito maravilhoso e com grande potencial terapêutico.

Já era terapeuta cognitivo-comportamental e entendia que o sofrimento está bem relacionado a como as pessoas avaliam a si mesmas, o mundo, as pessoas e o seu futuro. Percebi que ainda faltava algo e decidi estudar. Encontrei vários dados científicos relacionados aos benefícios das práticas de atenção ao presente momento (mindfulness) para ansiedade, depressão, dor, ou seja, conhecimento validado pela ciência como eficaz.

Com o mindfulness, além de trabalhar o conteúdo psicológico, passei a entender também como as pessoas se relacionam com os mesmos. Partindo da perspectiva de que a mente tem um funcionamento próprio,  de que é uma grande fábrica de informações e nem sempre boas sobre nós mesmos. Mudar a atitude diante dos pensamentos, emoções e impulsos tem um benefício para o manejo de ansidade, depressão e eleva o bem estar.

Meu trabalho como psiquiatra integrativo nasce da convicção de que compreender o ser humano vai muito além de tratar sintomas. A mente, o corpo e as emoções formam um sistema único — e cuidar da saúde mental requer olhar para todas essas dimensões com ciência, empatia e presença.

Integro o rigor da psiquiatria baseada em evidências com os recursos da psicologia contemporânea, especialmente as abordagens cognitivo-comportamental (TCC) e de aceitação e compromisso (ACT), aliadas às práticas de mindfulness e à promoção de um estilo de vida saudável e consciente.

Essa integração permite que o paciente compreenda seus processos mentais com clareza, aprenda a lidar melhor com pensamentos e emoções e desenvolva autonomia para cuidar da própria mente.

Mais do que apenas aliviar sintomas, o propósito é favorecer crescimento emocional, equilíbrio e reconexão com o que dá sentido à vida — um caminho de autoconhecimento sustentado pela ciência e guiado por uma escuta verdadeiramente humana.

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