O tratamento de síndrome do pânico pode ser feito tanto com medicação ou terapia cognitico-comportamental, quanto com uma associação de ambos se houver necessidade.
O quadro clínico se caracteriza por crises de ansiedade frequentes de duração de minutos com falta de ar, palpitações, formigamento das mãos, tontura, tremores, náusea, entre outros sintomas. As pessoas que tem pânico frequentemente passam a adotar comportamentos de busca de segurança como ficar acompanhadas de outras pessoas, evitar locais aglomerados ou de onde sair seja mais difícil e prestar bastante atenção às próprias sensações do corpo. Essas atitudes tem o objetivo de tentar aliviar os sintomas, mas no médio prazo são as responsáveis pela manutenção deles.
O tratamento envolve uso de medicações principalmente da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina e/ou terapia. O objetivo da última é trabalhar os pensamentos característicos do pânico como: ‘vou ficar louco, vou ter um infarto, vou ter uma crise, vou passar mal, vou ter pânico”. Bem como aumentar a tolerância à ansiedade, sendo utilizadas técnicas de questionamento de pensamentos, exposições graduais às situações ou sensações que despertam pânico, indução de crise de maneira controlada, entre outras. O objetivo é contribuir para que o paciente retome suas atividades, aprenda a manejar as crises e tenha uma vida com satisfação e vitalidade.