Quando ansiedade e medo se apresentam no corpo

Escrito por Caio Almeida

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Quem nunca ouviu falar de síndrome de pânico ou transtorno de pânico? Não é incomum saber de alguém que apresenta ou já apresentou os sintomas. É um dos problemas de ansiedade mais comuns e muitas vezes, infelizmente, pouco cuidado. Várias idas aos médicos Frequentemente, o paciente com sintomas de pânico já foi visto e ouvido […]

Quem nunca ouviu falar de síndrome de pânico ou transtorno de pânico? Não é incomum saber de alguém que apresenta ou já apresentou os sintomas. É um dos problemas de ansiedade mais comuns e muitas vezes, infelizmente, pouco cuidado.

Várias idas aos médicos

Frequentemente, o paciente com sintomas de pânico já foi visto e ouvido por vários profissionais médicos sem ter um diagnóstico, tratamento ou encaminhamento para um especialista. As histórias mais comuns trazem histórico de várias passagens pelo pronto-socorro com sintomas físicos parecidos com infarto ou crises de falta de ar. O paciente é avaliado, faz exames, incluindo eletrocardiograma e nada é encontrado de anormal. É liberado do hospital com os seguintes dizeres : “está tudo bem! Não foi nada!”.

Curiosa, é a definição de nada e o que está por trás dela. Nada significa nada orgânico. De repente a mente ganha o desvalorizado status de nada. Certamente quem sofre de pânico e não trata discordaria dessa invalidação de seu quadro clínico.

Sintomas

Sem me prolongar, pânico é um transtorno de ansiedade cuja característica principal são crises recorrentes de ansiedade sem causa identificável. Durante esses episódios os pacientes apresentam grande ansiedade, medo, taquicardia, falta de ar, tremores, náusea, sensação de estarem ficando loucos, desrealização, entre outros sintomas. As crises costumam variar de pessoa para pessoa, mas uma mesma pessoa geralmente apresenta crises mais ou menos parecidas. Por exemplo se usualmente o sintoma principal é dor no peito, não é comum se tornar falta de ar ou náusea.

Tratamento

O tratamento envolve regular a ansiedade com medicação e/ou construir habilidades de manejo emocional para lidar com as crises até que elas não apareçam ou se tornem muito infrequentes. O cuidado é para não comer bola e deixar passar um problema clínico fazendo o diagnóstico errado de pânico. Um jovem com dor no peito pode realmente apresentar um infarto. Afastar o que é mais grave do ponto de vista de risco é o primeiro passo e é feito através da avaliação e exames.

Pontos principais:

Sintomas de pânico:ansiedade, medo, taquicardia, falta de ar, tremores, náusea, sensação de estarem ficando loucos, desrealização, entre outros sintomas.

Muito frequentemente os sintomas são físicos como dor no peito e falta de ar e confundidos com infarto ou asma.

Importante afastar o risco do quadro clínico grave.

Tratamento com medicação e/ou terapia.

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