Antes de entendermos a fobia social precisamos falar sobre a ansiedade que envolve o contato interpessoal. Essa ansiedade quando em níveis elevados e que causam sofrimento caracteriza o transtorno de ansiedade social.
Basicamente a pessoa avalia que estar exposto ao julgamento de outra pessoa ou a sua opinião é algo muito perigoso. Tem pensamentos do tipo: “não tenho nada de importante a dizer, não vou conseguir me expressar, vou gaguejar, não vou conseguir falar etc”.
Todos em algum momento vão apresentar algum nível de ansiedade nessas situações. É perfeitamente comum ficar apreensivo com a apresentação de um trabalho de conclusão de curso ou uma grande apresentação na empresa onde trabalha. O problema surge quando a ansiedade passa a não ter muito sentido em relação à realidade. O grau de ameaça imaginado pela pessoa é bem maior que o estímulo de fato.
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A fobia social mais grave restringe até comportamentos habituais como pedir comida para um garçom, tirar uma dúvida com um segurança no shopping ou pedir informações na rua.
Não necessariamente que o problema tem que estar voltado para apresentações para várias pessoas. O que demonstra o modo de funcionamento do transtorno é basicamente o sofrimento relacionado a estar diante de uma avaliação real ou imaginária com os sintomas relacionados.
Terapia cognitivo-comportamental é eficaz e no processo são trabalhados os pensamentos distorcidos relacionados à exposição através de questionamentos e de experimentos comportamentais.
As medicações geralmente são utilizadas para modular de maneira mais eficaz a ansiedade do contato social. Dessa forma o paciente consegue se expor mais facilmente às atividades por ele temidas e com o tempo funcionar de maneira mais eficaz e com mais bem estar.
Tem tratamento e o paciente consegue ficar bem, se recuperar e interagir de maneira natural. É evidente que alguns traços se mantém, herança do funcionamento ao longo da vida, ou até biológico, uma certa timidez, tendência de se preocupar com a avaliação do outro, por exemplo.
Não usamos o conceito de cura em psiquiatria pois a dinâmica emocional é complexa e os sintomas podem voltar ou não a depender das circunstâncias de vida. O importante é ficar bem e se recuperar para viver uma vida plena.
Consultas remotas ou presenciais com envio de prescrição para remédios.
Sou formado em terapia cognitivo-comportamental (Centro de terapia Cognitiva - CTC Veda) e mindfulness (Universidade Federal de São Paulo). Comecei minha atuação profissioanal como psiquiatra e desde a residência já tinha interesse nas terapias/ psicoterapias. Assim que finalizei essa formação ingressei numa especialização em terapia cognitivo-comportamental.
Ficava intrigado com funcionamento da mente e pude compreender com o curso que geralmente o sofrimento se deve mais à forma como as pessoas vêem uma situação do que pela situação em si. Achei esse conceito maravilhoso e com grande potencial terapêutico.
Tristeza por si só não é depressão. O quadro clínico envolve vários outros sintomas com impacto na vida e perda de vitalidade.
Pânico é um quadro da esfera da ansiedade que envolve crises recorrentes intensas com várias características que muitas vezes se confundem com problemas físicos como infarto ou asma.
As fobias, também chamadas de fobias simples se referem a medos específicos como de barata, avião, altura, animais etc.
Existem vários transtornos de ansiedade, geralmente quando se fala em ansiedade de maneira mais geral estamos nos referindo ao transtorno de ansiedade generalizada.
Bipolaridade não é ter variação de humor, isso é normalidade. Na bipolaridade existem características de depressão que se intercalam com episódios com características distintas.
É um quadro com surtos psicóticos recorrentes e que tem tratamento, se adequado com boa evolução.
A exaustão emocional no trabalho tem algumas características um pouco distintas da depressão comum.
Fobia é a da esfera da ansiedade social, ou seja, o receio da avaliação do outro nos ambientes sociais. Tem tratamento, tanto com medicação e terapia.
Não dormir bem pode ser tanto um sintoma quanto um quadro clínico ou diagnóstico a parte.
Por isso o tratamento deve ser bem focado para evitar uso desnecessário de medicações e tratar a causa base quando existe.
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