Tratamento da Síndrome do Pânico

Tratamento da Síndrome do pânico ou Transtorno de Pânico? 

Primeiro vamos entender que é um quadro ansioso com as seguintes características: crises de ansiedade recorrentes e inesperadas com palpitações, falta de ar, formigamento das mãos, sudorese, sensação de frio, tontura, náusea e tremores.

Nem todas pessoas apresentam os sintomas completos e algumas crises são bem diferentes de outras.

O tratamento costuma ser com psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambos. Confira abaixo!

Foto com Dr. Caio Magno sentado em sua poltrona e assinando um papel

Sobre

Foco do tratamento da síndrome do pânico

  • Reduzir frequência de crises de pânico
  • Regular melhor ansiedade
  • Melhorar autonomia e reduzir esquiva e evitação
  • Retomar funcionalidade e pragmatismo

Como é o tratamento da Síndrome do pânico?

R

Psicoeducação com entendimento do diagnóstico

R

Entendimento do funcionamento do pânico

R

Medicação em caso de necessidade

R

Terapia cognitivo-comportamental para pânico

O que é e como são os sintomas da Síndrome do Pânico?

Síndrome do pânico ou transtorno de pânico é um quadro ansioso com as seguintes características. São crises de ansiedade recorrentes e inesperadas com palpitações, falta de ar, formigamento das mãos, sudorese, sensação de frio, tontura, náusea e tremores. Nem todas pessoas apresentam os sintomas completos e algumas crises são bem diferentes de outras.

Como o transtorno de pânico surge?

A base do pânico do ponto de vista cognitivo-comportamental é a catastrofização de uma sensação física que a pessoa sente. Mais comumente se observam como principais focos as sensações do coração (acelerado) e respiração (aperto no peito, sensação de que o ar não está fluindo). A pessoa que tem pânico costuma apresentar uma atenção autocentrada exagerada de modo que observa sinais físicos normais como sinais de que algo muito errado está acontecendo. A partir desse pensamento exagerado há um incremento da ansiedade que por sua vez se reflete em mais pensamentos negativos como: “vou morrer, estou com uma crise, um infarto”. O que ocorre então é um ciclo vicioso de pensamentos catastróficos de risco iminente à vida da pessoa, aumento de ansiedade e sensações físicas dessa ordem.

O que se segue à crise de pânico?

Após as crises de pânico a pessoa costuma ficar exaurida pela grande liberação de catecolaminas e substâncias relacionadas ao estresse e passam a temer ainda mais uma nova crise ou sensações relacionadas às crises. A atitude geralmente passa a ser adoção de comportamentos de busca segurança como: observar sensações do corpo, ter alguém presente, evitar locais onde houve crises etc. Por incrível que pareça esses comportamentos são o motivo para a manutenção do pânico. A pessoa acredita que só não tem crise pois adota tais atitudes. Muito pelo contrário, ao adotá-las mantém a percepção de que o pânico e ansiedade são coisas intoleráveis, e pasmem, alimentam o pânico.

Como é o tratamento da síndrome do pânico?

O tratamento envolve reestruturar os pensamentos catastróficos e aumentar a tolerância da pessoa ao desconforto gerado pela ansiedade. Geralmente são realizadas exposições e indução de pequenas crises justamente para que o paciente perceba que não precisa temer suas sensações e ansiedade. A terapia cognitivo-comportamental costuma ser bem eficaz e as medicações também.

Se usa remédio para tratar pânico?

Os remédios utilizados são principalmente os inibidores seletivos da recaptação de serotonina e os inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina.

Agende Sua Consulta

Consultas remotas ou presenciais com envio de prescrição para remédios.

Terapia

Terapia cognitivo-comportamental

Sou formado em terapia cognitivo-comportamental (Centro de terapia Cognitiva - CTC Veda) e mindfulness (Universidade Federal de São Paulo). Comecei minha atuação profissioanal como psiquiatra e desde a residência já tinha interesse nas terapias/ psicoterapias. Assim que finalizei essa formação ingressei numa especialização em terapia cognitivo-comportamental.​​​​​​

Ficava intrigado com funcionamento da mente e pude compreender com o curso que geralmente o sofrimento se deve mais à forma como as pessoas vêem uma situação do que pela situação em si. Achei esse conceito maravilhoso e com grande potencial terapêutico.

Mindfulness

Mindfulness e terapia de aceitação e compromisso

Já era terapeuta cognitivo-comportamental e entendia que o sofrimento está bem relacionado a como as pessoas avaliam a si mesmas, o mundo, as pessoas e o seu futuro. Percebi que ainda faltava algo e decidi estudar. Encontrei vários dados científicos relacionados aos benefícios das práticas de atenção ao presente momento (mindfulness) para ansiedade, depressão, dor, ou seja, conhecimento validado pela ciência como eficaz.
Com o mindfulness, além de trabalhar o conteúdo psicológico, passei a entender também como as pessoas se relacionam com os mesmos. Partindo da perspectiva de que a mente tem um funcionamento próprio,  de que é uma grande fábrica de informações e nem sempre boas sobre nós mesmos. Mudar a atitude diante dos pensamentos, emoções e impulsos tem um benefício para o manejo de ansidade, depressão e eleva o bem estar.

Certficações

Currículo

  • Médico pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Residência médica em psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Título de psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
  • Médico da da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
  • Membro da Associação Americana de Psiquiatria (APA)
  • Terapeuta cognitivo-comportamental formado pelo Centro de Terapia Cognitiva VEDA (CTC VEDA em SP)
  • Especialização em mindfulness pela UNIFESP
  • Instrutor de Mindfulness pela UNIFESP
  • Especialização em dependência química pela UNIFESP
  • Essentials of CBT: The Beck Approach (Beck Institute - Philadelphia, USA)
  • CBT for Depression (Beck Institute - Philadelphia, USA)
  • Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) - Russ Harris
  • Atualização em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) - IPQ - USP
  • Atuou como coordenador do hospital dia Cantareira em São Paulo (2015)
  • Atuou como médico assistente do hospital psiquiátrico UNAD (2012-2015)
  • Foi chefe da interconsulta do Hospital Vitória (2016-2018)
  • Coordenador médico da Clínica Estar Saúde Mental

Tratamentos

Depressão

Tristeza por si só não é depressão. O quadro clínico envolve vários outros sintomas com impacto na vida e perda de vitalidade.

Transtorno de pânico

Pânico é um quadro da esfera da ansiedade que envolve crises recorrentes intensas com várias características que muitas vezes se confundem com problemas físicos como infarto ou asma.

Fobias

As fobias, também chamadas de fobias simples se referem a medos específicos como de barata, avião, altura, animais etc.

Transtorno de ansiedade

Existem vários transtornos de ansiedade, geralmente quando se fala em ansiedade de maneira mais geral estamos nos referindo ao transtorno de ansiedade generalizada.

Trantorno bipolar

Bipolaridade não é ter variação de humor, isso é normalidade. Na bipolaridade existem características de depressão que se intercalam com episódios com características distintas.

Esquizofrenia

É um quadro com surtos psicóticos recorrentes e que tem tratamento, se adequado com boa evolução.

Burnout

A exaustão emocional no trabalho tem algumas características um pouco distintas da depressão comum.

Fobia social

Fobia é a da esfera da ansiedade social, ou seja, o receio da avaliação do outro nos ambientes sociais. Tem tratamento, tanto com medicação e terapia.

Insônias

Não dormir bem pode ser tanto um sintoma quanto um quadro clínico ou diagnóstico a parte.
Por isso o tratamento deve ser bem focado para evitar uso desnecessário de medicações e tratar a causa base quando existe.

ENtre em contato

COnsultas e sessões

Horário

Segunda a sexta-feira de 8-18h

Telefone e whatsapp

11 968806196

Email

contato@drcaio.com

Endereço

Avenida Iraí, 300, Edifício Solis Office Moema, conjunto 103, Moema, São Paulo, SP
Cep 04082-000